Páginas

sábado, 16 de junho de 2012

Cinco três dois


Minha rua, às 5:32 da manhã


5:32 da manhã, na rua vazia apenas: silêncio. Barulho talvez só no sonho de alguém.

O dia às cinco e meia da manhã é quase normal, se é que existe o normal, na imagem só da pra ver a frente, mas ao meu lado havia uma mulher procurando garrafas no lixo e acima havia um pedaço de lua. Contrastes diferentes, talvez parecidos, aquela mulher sumiria junto com a lua, quando o sol tomasse o céu por completo.

Depois das 6:00, da pra ver vários lugares tudo já está mais claro.  A lua dá lugar ao sol e as sombras se revelam. A igreja atrás do morro aparece, parece longe e bonita, dá vontade de ir lá visitar, ver como é à vista do alto.

O resto parece ser verde, o que passou antes que eu começasse a escrever não importa, pois as torres de transmissão parecem crânios de robôs gigantes.

Mais verde, pouco concreto, só asfalto, algumas aves e outros animais, às vezes rápido ou devagar, curvas, buracos, Engenheiros do Hawaii tocando rota de colisão no meu celular. A vista do ônibus até as 7:00 da manhã.

Vista pela janela do ônibus,às 6:35, a imagem sempre muda, todo dia. 



Universidades e Brs federais, nenhum índio a não ser alguns entalhados na madeira.

Vejo um campo de futebol improvisado (que nunca vi ninguém jogando) ao passar por de baixo de uma ponte (a entrada da cidade) ao mesmo tempo em que escrevo, às 6:40 da manhã. Já na cidade, vejo a rotina, o concreto, o asfalto, a loucura, a lógica do sistema, creme dental pra deixar o falso sorriso menos amarelo das falsas verdades imprimidas por ele. Pouco verde e mais concreto.

6:46 já perto do fim, fim da estrada, começo de outra.  

A.R.A

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Essas manhãs




Nessas manhãs quando o azul do céu pinta o seu rosto com a pouca luz que rasga a noite, esses primeiros raios de sol fazem meu coração enlouquecer a minha cabeça, com a sua imagem refletida, infinita, no fim do silêncio que não acabou. 

Aldeny Rodrigues.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Que o nosso amor pra sempre viva.


Você aos poucos foi se apossando da minha vida e me fez ficar assim tão vulnerável. Eu que antes não entendia o amor, percebi que isso “entender” é impossível, então comecei a sentir, a me entregar. O meu coração se abriu e você foi invadindo, feito um rio que quer se misturar com o mar. Você descobriu meus sonhos, meus planos e veio me mostrar que eu jamais conhecera tão doces momentos. Você desvendou meus mistérios e desordenou minha vida. Você penetrou nas entranhas dos meus pensamentos. Você chegou, trouxe amor, e disse que não tinha fim. Que isso é para sempre em tempo real. Você me fez acreditar que nada existe sem amor. Que você veio pra mostrar meu caminho, para iluminar meus dias, que sempre estará comigo. Você me trouxe um amor que eu nunca pude sentir, não antes de estar com você. Mostrou que um coração não vive sem carinho, sem amor. Que um coração às vezes não tem escolha se não se entregar ao outro. Meu coração é seu amor.


" Olhos fechados, prá te encontrar. Não estou ao seu lado mas posso sonhar. Aonde quer que eu vá, levo você no olhar. Aonde quer que eu vá. Aonde quer que eu vá..(...) Longe daqui, longe de tudo meus sonhos vão te buscar. Volta prá mim. Vem pro meu mundo... "

Amo você!


Que o nosso amor pra sempre viva, Minha dádiva...


[ Bianka Ingrid]