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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Era uma vez...



Cavalos-alados voam por ai na noite que é uma criança, visitam elfos, magos e alguns duendes. Enquanto isso se estende uma guerra entre humanos e orcs, que lutam nas terras baixas, não sei o motivo, mas deve ser por as banalidades de sempre como paz ou felicidade. Enquanto isso eu me tele-transporto, para um lugar não muito longe, lá eu desenho alguns animais na parede, vou para outro lugar também não muito longe, onde construo algumas pirâmides, aprendi na aula passada como fazer algumas com alguns milhares de toneladas de pedra.

Chega então a noite, eu durmo e sonho, meus sonhos sempre começam com: era uma vez um planeta lógico, havia nome para tudo, uma explicação para tudo. Havia humanos que não sabiam por que estavam lá e talvez para resolver isso lutassem por as banalidades de sempre como ouro, glória ou prazer. Era tudo muito prático as pessoas matavam outras em um trânsito conturbado, estupravam seus irmãos humanos, se me lembro bem, havia um continente, onde 27% dos homens admitiam ter estuprado uma mulher, um lugar chamado África. Acho que esses continentes serviam para separar os humanos sofredores e infelizes dos causadores de sofrimento, pois havia milhões deles que poderiam acabar com aquilo.

Lembro bem de uma madrugada de sábado, tive um sonho estranho. Era uma vez alguns humanos estranhos, eles bebiam e riam, gritavam alto, algo parecido com vá tomar no c* seu filha da p* negro. Batiam e falavam palavras assustadoras. Não entendi muito bem porque eles mataram o pobre coitado, enquanto ele gritava por clemência. Não entendi porque matar um irmão humano, só porque ele tinha uma pele diferente. Porém isso era só o começo, as coisas iam de mal a pior, aquilo parecia um hábito, burocrático e sempre igual. Eles agrediam qualquer um que não seguissem as regras impostas por a insanidade de suas mentes. Juro que não conseguir me adaptar; fechei os olhos e desejei acordar daquela fábula.

Aldeny Rodrigues. 


sábado, 24 de setembro de 2011

Sonho com você



Não fui dormir muito tarde, mas tive sonhos muito estranhos, uns 5 ou 6. Talvez os sonhos realmente revelem aquilo que você não ver no seu pequeno mundo real.  Sim, ele é pequeno apesar de ser gigante, ele é pequeno porque reprime você a racionalidade casual, onde você tem que fingir, e se senti inseguro com o acaso ou destino.

Lá você pode se desconectar, e quando a gente percebe que estar lá poderia até mudar o mundo, literalmente.

Eu mesmo só faria o meu altar, onde teria você ao meu lado sempre que eu precisasse ou até mesmo quando eu não precisasse, eu também estaria sempre lá para você. E se eu precisasse de mais, o meu mais seria você, sempre só você. Eu poderia até recompensar os dias que eu me esqueci de te dizer “te amo”.  

Até mudaria a tua opinião de que eu não te amo da mesma forma de antes, seria impossível te amar da mesma forma, seria impossível voltar pra casa sem pensar em você e sempre trazendo comigo um pedaço a mais de sentimento, e sem duvida alguma “hoje” eu te amarei mais do que ontem ou amanhã, sempre hoje.

Aldeny Rodrigues.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A noite fica assim por quê?



O que o espaço significa? Algo que separa as coisas? Algo que te deixa longe e te faz esquecer?

Um milhão de milhas de distância, não fariam a menor diferença. Eu posso pegar um mapa e desenhar uma linha até você, eu posso tocar o lugar onde estaria o seu rosto, aposto que meus dedos poderiam te sentir.

Assim como suas palavras sempre ecoaram na minha cabeça, algo parecido com um diamante com lapidação perfeita, que consegue prender raios de luz que circulam a 300.000 m/s, refletindo a luz de uma face para a outra, até se dispersa para o topo.

E a noite quando não há mais luz? Ele ainda brilha, ele sempre brilhara. Apesar de que as luzes artificiais poluam um pouco esse brilho, ele nunca deixara de brilhar. Algo parecido com as suas palavras dentro da minha cabeça.

Aldeny Rodrigues.