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quinta-feira, 7 de abril de 2011



Era uma noite sombria, as ruas estavam desertas e o vento uivava ferozmente levando as folhas de outono consigo. Sam andava rapidamente por esses caminhos, eram escuros, vazios, só havia floresta ao lado. Em segundos e segundos olhava para trás, algo lhe assustava, mas nada via só a bruma que embaçava o caminho. De repente ela escuta algo.
- Quem está ai? – perguntou ela virando-se, só que mais uma vez nada encontrou além do vazio, voltou a caminhar. Mais a frente ela viu um vulto e ficou parada, a sombra a rodeava rapidamente, correndo de um lado para o outro, ela se agachou com medo, botando suas mãos em seu rosto, Sam chorava de medo, estava pálida por sua angústia.
- Por que choras criança? – ela escutou uma voz suava e cativante, de quem seria aquela voz? Estava com medo de olhar para cima, mas mesmo assim o fez. Era uma bela mulher, vestida com um lindo vestido branco, ele parecia um pouco gastado, aquela moça deveria ter andado pela floresta, parecia uma pessoa inofensiva então decidiu se levantar.
- Ahr, eu pensava ter visto alguém me seguindo – Sam soluçava
- Oh pobre criança, você não sabe que andar por ai essa hora da noite é perigoso?
- Sim, mas... -  Sam parou de falar quando a linda jovem botou-lhe o dedo em seus lábios
- Não fale criança, você esta muito nervosa, venha vou lhe da um pouco de água.
- Não, obrigada tenho que voltar para casa, meus pais me aguardam – Disse Sam.
- Não vai demorar muito é só para você se acalmar – insistiu a mulher
- Esta bem  então, mas não posso demorar muito.
- Vamos, minha casa é logo ali, perto da floresta, não se preocupe não há como você se perder
O nevoeiro aumentou de repente, o branco do vestido da mulher se misturava com aquela neblina. Não havia som, não havia nada, só dava pra ouvir os batimentos do coração da Sam, q
Assim as duas caminharam, e Sam nunca mais voltou para casa, ninguém sabe o que acontecerá com a jovem menina, alguns dizem que ela fugiu, outros que morreram.  Os pais da garota sempre ficavam em frente à porta às 20h na esperança, que um dia ela voltasse; mais isso nunca ocorreu.

Por: Bianka Ingrid

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Karen




Karen era uma menina diferente das outras, as regras não faziam sentido, não existiam ensaios pra atos da vida. Ela não tinha amigos na escola. Seu único refúgio era o seu quarto, amava-o. Principalmente o  seu computador, onde passava horas e horas. Ela achava que os seus melhores amigos eram virtuais.
O coração da garota era cheio de anseios, medos, tristezas e decepções. Seu pai era um alcoólatra, que muitas vezes chegava bêbado em casa. Sua mãe havia morrido quando a menina nasceu. Então ela preferia trancar a porta do seu quarto, para não ver nem ouvir o seu pai naquela situação.

Karen era apaixonada por Eduardo, ela nunca tinha visto o garoto, mas conversava com ele todos os dias, entrava no MSN, procurava-o. Ficava decepcionada quando ele não estava lá. E seu coração batia forte quando ele entrava. Os dois já eram íntimos, certa vez Eduardo pediu fotos da menina sem roupa. Ela não queria mandá-las, mas também não queria decepcionar o seu amor.  Resolveu enviá-las, já que confiava cegamente no menino.
No dia seguinte, seu pai havia saído pra beber no bar da esquina, o que já era rotina. Como sempre Karen viu seu pai no bar, correu pra casa, trancou-se no quarto e foi para o computador. Aâh, pobre menina, jamais imaginaria ver o que viu. As fotos que ela havia mandado para seu namorado virtual estavam em todas as redes sociais, o garoto fez questão de enviar recados mostrando todos os links das fotos, onde ele divulgou.

Ela chorou rios de lágrimas por o ocorrido. Jurou pra si mesmo se vingar daquilo. Seu pai voltou pra casa e provocou um incêndio. Uma viga caiu sobre a porta do quarto de Karen. Não havia como sair.  Ela viu apenas o vapor das suas lágrimas que queimavam o seu rosto.   Ela morreu ali, do lado do seu computador.

Reza a lenda que Karen seduz garotos, não bastou apenas se vingar de Eduardo, a sua alma ficou perturbada. E todos aqueles garotos que tentam fazer o que Eduardo fez ou magoam Karen, morrem de formas inexplicáveis.

Escrito por: ALDENY RODRIGUES.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Algo a mais



Hoje quando eu voltava pra casa, vi duas crianças brincando. Algo que parecia banal e realmente era um fato trivial, mas a brincadeira me chamou atenção, elas estavam brincando com um balde cheio de aguá. O garoto mergulhava a cabeça dentro do balde, e a garota segurava a cabeça dele, até ele ficar sem ar. Eu sei que era um fato inocente, as crianças tinham apenas 3 a 5 anos.

Mas isso me despertou uma curiosidade de onde a mente humana desperta o desejo de matar. Desde pequenos temos raiva, temos medo, sentimos coisas ruins. Imagino se a garota matasse o garoto, como ela cresceria? Como seria a vida dos pais dessas crianças?

A vontade de matar as vezes desperta na gente, nos assombra. É algo ruim, que deve ser controlado, a sociedade nos ensina isso, acho que é ensinamento mais subliminar que há em nossas vidas. Todo mundo sabe que não deve fazer isso.




 ALDENY RODRIGUES.